CRASH-TEST | Chery QQ

 

Primeira montadora chinesa a se instalar no país, com uma fábrica em Jacareí (SP), em 2014, a Chery lançou ano passado o New QQ, uma renovação do hatch compacto da montadora. Além de trazer linhas mais modernas, o veículo chegou com uma série de melhorias em seu isolamento acústico, como a instalação de uma manta acústica em toda a sua estrutura. No que diz respeito à segurança, além dos airbags e ABS de série, obrigatórios, a versão Act, mais cara que a Look, traz sensor de estacionamento traseiro e faróis com ajuste de altura.
Mas e se bater? Como será na oficina? Foi isso que o CESVI estudou em sua pista de crash-tests e na oficina-laboratório do Centro de Experimentação e Segurança Viária – e que a Revista CESVI revelou agora.

DADOS DO VEÍCULO
Marca Chery
Modelo QQ
Tipo de carroceria Monobloco
Peso em ordem de marcha 936 kg
Motor 1.0 Flex

IMPACTO DIANTEIRO
Foi bem. Diante da análise feita pelos engenheiros e técnicos do CESVI no modelo após a colisão na pista de impacto, a conclusão foi de que o QQ obteve um bom comportamento estrutural. Mesmo com alguns componentes afetados, o tempo total da reparação dianteira foi de 13,58 horas, incluindo o tempo de pintura. Com isso, o custo total da reparação foi satisfatório.

Travessa frontal com crash-box
O veículo possui componentes de absorção de impacto que auxiliam a minimizar os danos em uma batida – como uma travessa frontal com crash-box. Esse item reduz os danos nas peças adjacentes.

Longarina dianteira da lateral esquerda (LE)
Após o impacto, foi verificado que a travessa frontal com crash-box evitou danos severos à longarina, viabilizando a reparação da peça.

Componentes mecânicos
Mesmo com a travessa frontal com crash-box, algumas peças mecânicas foram afetadas no impacto pelo deslocamento de toda a estrutura dianteira, e tiveram de ser substituídas, caso do radiador e do condensador.

Para-lama LE
Teve danos por causa do deslocamento do conjunto óptico no momento do impacto, e também após a abertura da porta dianteira. O componente precisou ser substituído.

TMO (tempo de mão de obra) DA REPARAÇÃO DIANTEIRA
Funilaria – 8,58
Mecânica – 0,48
Pintura – 4,51
Tempo total de reparação dianteira – 13,58

IMPACTO TRASEIRO
O veículo não possui componentes de absorção de impacto em sua região traseira. Ainda assim, componentes como a lateral traseira, o assoalho e o complemento do painel traseiro sofreram apenas danos leves, o que possibilitou a reparação dessas peças, excluindo a necessidade de substituição.
O CESVI sugeriu que a montadora estude a possibilidade de adotar uma travessa traseira com crash-box, já que esse componente absorve parte da energia do impacto envolvido numa batida de trânsito, reduzindo os danos na longarina traseira, no assoalho do porta-malas, no painel traseiro e em componentes adjacentes.

Painel traseiro
Sofreu fortes danos e teve de ser substituído. Porém, como esse componente é disponibilizado desmembrado, o complemento do painel traseiro LD, que sofreu danos leves, pôde ser reparado.

Assoalho traseiro
O assoalho do porta-malas foi reparado, com o auxílio da bancada de estiramento.

TMO TOTAL DA REPARAÇÃO TRASEIRA
Funilaria – 6,80
Pintura – 9,58
Tempo total de reparação traseira – 17,33

CAR GROUP
Chery New QQ – 22

OUTROS ÍNDICES

ÍNDICE DE VISIBILIDADE
2,5 estrelas

ÍNDICE DE DANOS DE ENCHENTE
3 estrelas

ÍNDICE DE SEGURANÇA
2,5 estrelas

ÍNDICE DE FURTO
2,5 estrelas

Para ver esta matéria com a arte original e tabelas de peças afetadas no crash-test, acesse-a no site do CESVI.

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