Uma oficina de reparação automotiva é um grande celeiro de desenvolvimento de contaminação, requer bastante cuidados na organização e limpeza das áreas produtivas.
Apontaremos algumas causas e efeitos da contaminação que podem estar causando retrabalho na sua oficina. Lembre-se: quanto menos contaminação no ambiente de trabalho, menor o risco de problemas na oficina.
Tipos de contaminação mais frequentes
- Pó do lixamento
- Silicone
- Graxa/Óleo
- Corrosão
Causas e efeitos
- Pó de lixamento – são pequenos grãos deixados na superfície da tinta ou verniz, prejudicando o seu aspecto. Os grãos podem ser causados por tintas e vernizes não cuidados, partículas de pó, fio de panos ou estopas, etc.
- Silicone – esse tipo de produto causa crateras na pintura durante a aplicação de tinta e verniz. Geralmente, os veículos que entram nas oficinas já vêm com esse tipo de contaminação, por isso é importante observar se há aplicação de produtos à base de silicone nos pneus (o famoso “pretinho” de pneu) e em peças plásticas, frisos, guarnições de porta e para-choques.
- Graxa/Óleo – o funileiro e o mecânico são alguns dos grandes responsáveis por disseminar esse tipo de contaminação pois, durante o processo, esses profissionais estão sempre em contato com esse tipo de produto. Se não for realizada uma limpeza bem-feita, pode ocorrer diversos tipos de problemas na pintura.
- Corrosão – alguns agentes, como umidade, ácidos líquidos e até mesmo ácido úrico das mãos, em contato com a superfície metálica, causam corrosão. Detectado esse problema, é necessária a sua remoção para poder aplicar a tinta, a fim de evitar retrabalhos.
Conclusão
Em caso de suspeita de contaminação por pó, silicone, graxa/óleo ou corrosão em uma superfície a ser pintada, além da remoção com abrasivos e desoxidantes, o correto é realizar uma lavagem com desengraxante antes da aplicação de cada camada do processo de preparação e pintura.