Confira os 5 pecados das oficinas que jogam dinheiro fora nessa atividade
Por Marcos Carvalho
Certificação
Um mercado competitivo e com uma margem de lucro cada vez menor, consumidores cada vez mais informados e com um crescente nível de exigência.
Parece familiar? O mercado de reparação automotiva atingiu um grau de maturidade em que pequenos detalhes podem comprometer o negócio. Por isso, minimizar desperdícios se torna essencial.
Desta vez, vamos falar sobre funilaria. Confira os cinco principais desperdícios em uma oficina e as dicas do CESVI sobre como evitá-los.
Lixamento em solda mal aplicada
O tempo e a quantidade de abrasivos utilizados em pontos de solda que foram aplicados de forma errada podem passar da conta. Isto acontece quando o equipamento está mal regulado, ou o profissional não fez a limpeza correta na superfície a ser soldada.
O tempo e a quantidade de abrasivos utilizados em pontos de solda que foram aplicados de forma errada podem passar da conta. Isto acontece quando o equipamento está mal regulado, ou o profissional não fez a limpeza correta na superfície a ser soldada.
O uso do equipamento de solda por pontos de resistência evitaria esse desperdício, pois não há deposição de material e, consequentemente, não há necessidade de desbaste.
Análise errada do dano
Se estiver mal treinado, o reparador pode acabar agravando um dano pré-existente com técnicas inadequadas de reparo. Muitos não analisam o dano para identificar quais recursos poderiam usar, e lançam mão de lixadeira com grão agressivo na chapa; utilizam então a lima de funileiro, estendendo o dano tanto na funilaria como na preparação, na qual o dano será disfarçado (lixamento das bordas) para receber a massa.
Se estiver mal treinado, o reparador pode acabar agravando um dano pré-existente com técnicas inadequadas de reparo. Muitos não analisam o dano para identificar quais recursos poderiam usar, e lançam mão de lixadeira com grão agressivo na chapa; utilizam então a lima de funileiro, estendendo o dano tanto na funilaria como na preparação, na qual o dano será disfarçado (lixamento das bordas) para receber a massa.
Essas sequências de ações não recomendadas geram desperdício de tempo e de material. No caso, o profissional poderia ter iniciado o trabalho com técnicas de reparo sem pintura (martelinho de ouro), empurrando para fora aquilo que está amassado e taqueando com uma lixa, deixando a área concentrada já pronta para receber o primer (PU).
Gás da solda MIG/MAG
Na maioria das oficinas visitadas em seus trabalhos de consultoria, o CESVI identifica uso excessivo do gás da solda. Geralmente os manômetros estão regulados com o dobro da medida pré-estabelecida pelo fabricante, muitas vezes porque o profissional que opera este equipamento não possui treinamento ou conhecimento necessário. Com isso, uma carga de gás (Argônio + CO2) que deveria abastecer uma máquina durante quatro meses passa a abastecer durante apenas dois.
A medida para regulagem de consumo do gás está diretamente ligada ao diâmetro do fio utilizado na soldagem, e não à espessura da chapa – como muita gente pensa e pratica.
Extensões elétricas muito compridas
Os equipamentos que trabalham com picos de tensão exigem o máximo de energia em pequenos espaços de tempo (pulsos), como a solda por ponto de resistência e a repuxadeira elétrica. Nesses equipamentos, não se recomenda o uso de extensões muito longas, pois, no momento do uso (pulso), há uma sobrecarga em função desse comprimento.
Os equipamentos que trabalham com picos de tensão exigem o máximo de energia em pequenos espaços de tempo (pulsos), como a solda por ponto de resistência e a repuxadeira elétrica. Nesses equipamentos, não se recomenda o uso de extensões muito longas, pois, no momento do uso (pulso), há uma sobrecarga em função desse comprimento.
Com isso, a extensão acaba funcionando como uma resistência, impedindo a passagem livre da corrente elétrica e diminuindo a resistência mecânica que o ponto de solda oferece.
Na maioria dos casos, o operador do equipamento aumenta o grau de potência para atingir o desejado (resistência da solda), causando aumento do consumo de energia e diminuição da vida útil do equipamento.
Vale ressaltar que extensões são adaptações para encobrir um mau dimensionamento de pontos elétricos na oficina, e é mais um item para gerar manutenção.
Traslado de ferramentas no almoxarifado
Um grande número de oficinas coloca as ferramentas mais básicas no almoxarifado central, o que exige que o profissional atravesse toda a extensão do prédio em busca de uma única ferramenta.
Um grande número de oficinas coloca as ferramentas mais básicas no almoxarifado central, o que exige que o profissional atravesse toda a extensão do prédio em busca de uma única ferramenta.
A solução é entregar um kit completo para cada reparador num carro de ferramentas ou numa caixa, não se esquecendo de passar um termo de responsabilidade para assinatura e comprometimento.
Equipe treinada desperdiça menos
Para mais informações sobre como evitar desperdícios e treinar sua equipe, entre em contato com o CESVI BRASIL pelo telefone (11) 3948-4836 ou pelo e-mail sfreitas@cesvibrasil.com.br
Para mais informações sobre como evitar desperdícios e treinar sua equipe, entre em contato com o CESVI BRASIL pelo telefone (11) 3948-4836 ou pelo e-mail sfreitas@cesvibrasil.com.br
Que bom!!! até que fim! O Cesvi resolver olhar um pouco para as oficina e não somente puxar a sardinha para as seguradoras.
Claudemir SJcampos