O uso de óleos nas oficinas é constante, o que implica um permanente tratamento de seus resíduos.
Podemos dividir os contaminantes dos óleos em duas categorias: pesados e leves. Os pesados são provenientes do desgaste do motor (malha), de aditivos e borras que se formam por causa das altas temperaturas de trabalho, em condições oxidantes. Os contaminantes mais leves são combustíveis não queimados nos motores, ou solventes que são coletados no mesmo tambor que os óleos usados.
A retirada desses contaminantes pelo processo ultrapassado gera grandes quantidades de borra ácida. Já os processos mais modernos utilizam evaporadores especiais e geram resíduos que podem ser reaproveitados como impermeabilizantes, revestimentos plásticos e asfálticos.
Dessa forma, com o tratamento adequado, consegue-se não apenas retirar os contaminantes de forma mais eficiente, mas também obter produtos novos, gerando economia e uma agressão menor ao meio ambiente.
Para se ter uma ideia da importância do tratamento dos óleos usados, vale lembrar que um único litro de óleo é capaz de esgotar o oxigênio de 1 milhão de litros de água.