Para fazer uma cor, são necessários vários pigmentos e um armário de mescla – para comportar e mexer nesses pigmentos.
Contar com uma sala de mescla permite preparar apenas a quantidade de tinta que será utilizada, evitando desperdícios e baixando o custo.
Normalmente, as oficinas compram tinta pronta para o uso direto dos distribuidores. Nesse caso, pode ser que haja alguns problemas, como uma divergência entre a quantidade de tinta solicitada e a que é realmente entregue. E a porcentagem de diluição pode ser maior que a recomendada pelo fabricante.
Para manter um armário de mescla, é necessário ficar atento à validade dos pigmentos e homogeneizar pelo menos uma vez por dia, para evitar a decantação.
O ambiente deve ter um sistema de exaustor (normalmente acionado quando as luzes se acendem), para não ficar um cheiro forte de tinta.
A área deve ser fechada, para evitar uma corrente de ar forte no momento de pesar a tinta e alterar a quantidade dos pigmentos na formulação. Essa área deve ser limitada apenas às pessoas habilitadas a trabalhar no processo.
É necessário contar com um computador atualizado e com acesso à internet para buscar as fórmulas de acordo com cada fabricante.
A balança de precisão fará com que a cor mantenha as características originais do veículo – desde que sejam seguidas as recomendações para as quantidades exatas.
Após a pesagem, faça a diluição conforme manda o fabricante.
Em todas as etapas, é necessário a utilização dos seguintes EPIs: luvas de látex ou de vinil, máscara com carvão ativado e óculos de proteção.
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