DICA TÉCNICA | Um processo para cada tipo de dano

 

No dia a dia de uma oficina de funilaria e pintura, cada tipo de dano – superficial, intermediário ou profundo – pede um processo a ser aplicado. Confira a seguir.

DANOS SUPERFICIAIS

Os danos superficiais são pequenas fissuras sobre a camada de verniz, e a correção para esse tipo de dano é feita por polimento. São danos que podem ter sido provocados por riscos leves, poluição industrial, chuva ácida, contaminação de fuligem do freio ou mesmo overspray na hora de fazer a repintura automotiva.

Esse trabalho pode envolver:

– Lixamento da superfície afetada.

– Uso de lixas 1500, 2000, 3000, 5000.

– Massa de polir nº 2.

– Utilização de líquidos lustradores.

DANOS INTERMEDIÁRIOS

São danos que perfuram a camada de verniz, afetando a base da tinta.

Esse trabalho pode envolver:

– Lixamento da borda do dano com abrasivos que não venham a deixar riscos profundos.

– Uso de lixas 220.

– Aplicação de primer.

– Lixamento do primer com lixas 320, 400, 600.

– Aplicação de tinta.

– Aplicação de verniz.

DANOS PROFUNDOS

São aqueles que chegam até a base do primer, afetando a superfície metálica. Geralmente esse tipo de dano requer, além da correção da chapa com a técnica do funileiro, reparação da borda do dano e aplicação de massa poliéster para eliminação de pequenas imperfeições.

O reparo de danos profundos pode envolver:

– Lixamento da borda do dano com abrasivos que não venham a deixar riscos profundos.

– Uso de lixas 150 a 220.

– Aplicação de massa.

– Lixamento da massa com lixas 80, 150 e 220.

– Aplicação de wash-primer.

– Aplicação de primer.

– Lixamento do primer com lixas 320, 400, 600.

– Aplicação de tinta e verniz.

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