Já ouviu falar do 5S? Esta sigla é formada pelas iniciais de cinco palavras japonesas. Trata-se de uma metodologia que surgiu no Japão mesmo, no início dos anos 50. Na indústria, seus principais papéis são: liberar áreas, evitar desperdício, melhorar relacionamentos, facilitar as atividades e a localização dos recursos disponíveis… No Brasil, alguns “S” foram traduzidos usando palavras variadas. A tradução que adotamos é uma das mais praticadas dentro das oficinas nas áreas de montagem, desmontagem, funilaria, preparação e pintura.

Mas, ei, você tinha lido no título que este post era sobre carrinho porta-peças. Pois é, o fato é que o carrinho é um grande exemplo de prática de 5S dentro da oficina. Veja como ele atende a cada S da metodologia:

– 1º Senso (Utilização): Separar o que é útil do que não é. Destinar para o carrinho porta-peças, durante a desmontagem, as peças que serão reutilizadas na montagem.

– 2º Senso (Ordenação): Colocar as peças no lugar certo, mantendo a ordem de desmontagem e acelerando a produção.

– 3º Senso (Limpeza): Enquanto as peças são depositadas no carrinho porta-peças, elas são limpas.

– 4º Senso (Saúde): Colocar as peças no carrinho porta-peças na altura adequada de acordo com peso, tamanho e dimensões, para que a saúde física, mental e ambiental seja respeitada.

– 5º Senso (Autodisciplina): Praticar a disciplina, identificando as peças que irão para o carrinho porta-peças, de modo a facilitar o trabalho de todos os envolvidos.

Você gostaria de chegar à oficina e ver seu veículo como um depósito de sucatas?

Muitas vezes, na ausência do carrinho porta-peças, o desmontador deposita todas as peças do veículo a ser reparado dentro do próprio carro. Além de criar um ambiente hostil e inseguro, ele perde tempo procurando as peças e limpando o interior do veículo.

Para evitar esses problemas, basta usar o carrinho: um acessório simples, barato, mas muito importante na organização do ambiente de trabalho.