ORÇAMENTO | Cobrar bem para cobrar sempre

 

O momento do orçamento é muito importante para conquistar o cliente. É quando ele deve concluir que está pagando um preço justo pelo reparo e que escolheu a oficina certa.

Pense: ele está num momento traumático, seu bem foi danificado, e ele ainda não sabe como vai sair da oficina. É fundamental, portanto, que logo de cara o orçamentista e o recepcionista acalmem o proprietário do veículo. Como? Mostrando que o carro dele está em boas mãos: dando uma volta com o cliente pela oficina (levando em conta que sua oficina é bem organizada e limpa, correto?), apresentando os certificados e já dizendo quanto tempo o serviço vai durar.

DE OLHO NO CARRO

Antes mesmo de começar a análise do veículo e seus danos, o orçamentista precisa abrir um orçamento com todos os dados do carro – ano, modelo, quilometragem, motorização, número de portas, entre outras informações. Em seguida, é hora de conferir os danos, iniciando pela parte externa. Ele deve dividir o orçamento em lataria, acabamento, iluminação, mecânica e pintura – ficará mais fácil explicar o orçamento. Lembre-se de que o cliente pode optar pela não realização de alguns serviços.

O orçamentista não pode deixar de analisar os itens pequenos: presilhas, buchas e suportes.  Também é importante que o profissional identifique as peças não-visíveis. Por exemplo, em um impacto frontal, o para-choque dianteiro costuma se deformar e retornar à sua posição inicial. Entretanto, este movimento costuma danificar o crash-box, os faróis e, em muitos casos, o sistema de arrefecimento e de ar-condicionado.

É importante ainda checar todo o sistema mecânico, incluindo sistema de freio (pastilhas), mangueiras, sistema hidráulico, nível de óleo de motor, óleo de freio, óleo de câmbio, líquido de arrefecimento e pressão do gás do ar-condicionado. E vale a pena verificar a parte inferior do veículo – que podem ter sido danificadas por buracos e lombadas.

O que mais? Há ainda as partes de borracha (coxim de motor, câmbio, buchas de bandeja). Os aros de roda e pneus também sofrem muito com esses impactos, principalmente a banda interna.

Serviço terminado? Ainda não. Falta dar um retorno do orçamento ao cliente, e isso deve ser feito com a maior clareza, transparência e objetividade. Pode ser ainda que o cliente queira negociar o valor. Mas, se o orçamentista tiver feito uma análise abrangente e precisa do veículo e seus danos, e a comunicação com o cliente tiver sido sempre clara, as possibilidades da oficina ter problema na hora de fechar negócio serão muito menores.

TEXTO: Roberto Barroso – Órion

2 Comentários

  1. 6 de Maio de 2015  18:02 por Edilson G. Arrivabene Responder

    Gostaria de me cadastrar para receber informaçoes

    • 8 de Maio de 2015  18:04 por O Clube Responder

      Olá Edilson obrigado pelo comentário!

      O seu e-mail foi cadastrado com sucesso! A partir de agora, você receberá todo o conteúdo relacionado ao setor automotivo.

      Atenciosamente,

      Equipe Clube das Oficinas.

Deixe seu comentário

Seu endereço de e-mail não será publicado.