Mais uma vez cumprindo seu papel de levar informação ao mercado, o CESVI BRASIL realizou, neste dia 8 de junho, uma nova edição do CERTA – série de seminários voltados à cadeia automotiva.
Desta vez, o tema foi “Aumento da Rentabilidade em um ano Desafiador”, direcionado mais especificamente às oficinas de funilaria e pintura.
O diretor executivo do CESVI, Almir Fernandes, abriu o evento abordando justamente o cenário difícil da economia brasileira e como o mercado de reparação tem todas as condições para responder bem aos desafios da crise. “É importante constatar, por exemplo, que neste período em que o zero-quilômetro passa por um momento complicado, o mercado de seminovos entra em ebulição, tornando-se uma opção atraente aos olhos do consumidor e formadora de um público interessantíssimo para as reparadoras”, apontou Almir. “Além disso, os veículos que foram adquiridos durante a fase anterior à crise, quando o Brasil bateu recorde após recorde de vendas de veículos, estão agora saindo da garantia, erguendo-se como uma clientela abundante para as oficinas independentes.”
Em seguida, foi a vez de Silvano França, do Sebrae, falar sobre a importância do planejamento, do controle das finanças e do fluxo de caixa no dia a dia das oficinas. Deu inclusive um direcionamento sobre por quanto as oficinas devem oferecer seus serviços.
Já Sergio Ricardo Fabiano, gerente de certificação de serviços do IQA, abordou a gestão de processos da oficina e a importância do reparador obter uma certificação diante dos olhos do mercado. Apontou, por exemplo, o quão importante é, para a gestão da empresa, conhecer os conceitos de qualidade e melhoria contínua.
Ricardo Nogueira, da Constar, por sua vez, falou sobre uma etapa essencial para a rentabilidade das oficinas: a hora de fazer o orçamento do reparo. Destacou em sua palestra o perfil do profissional orçamentista, as etapas da sua atuação e os próprios elementos da orçamentação: diagnóstico, descrição do acidente, rascunho e pré-desmontagem.
Concluindo o seminário, Gerson Burin, do CESVI BRASIL, falou sobre a análise da capacidade produtiva em pintura. O centro de pesquisa desenvolveu um estudo sobre as diferenças entre os trabalhos de profissionais capacitados e não capacitados – no caso, em processos de repintura automotiva. (Para ser considerado “capacitado”, o profissional precisava ter passado por cursos de especialização nos últimos dois anos.) O estudo verificou a qualidade final de uma preparação de superfície de chapa (para-lama), passando por todas as fases até a pintura da peça, e chegou a uma importante conclusão: a oficina se torna mais rentável quando direciona, com regularidade, seus profissionais para treinamentos de especialização, para aperfeiçoamento em métodos e processos de reparação.