Fazer o reparo do veículo com qualidade e com menor custo operacional é, sem dúvida, o desejo de todo reparador. Para que isso ocorra, é necessário ter a equipe técnica capacitada e a infraestrutura da oficina planejada, uma vez que esses fatores estão diretamente relacionados no desenvolvimento dos processos.
Além da despesa fixa mensal, que a oficina deve conhecer para a análise do negócio e o acerto da precificação do serviço, existem ainda as despesas variáveis. Um dos exemplos são os consumíveis da operação.
A variedade de produtos e marcas oferece para o reparador distintos valores e níveis de qualidade. Muitas vezes, a compra desses materiais é analisada apenas pelo valor mais em conta. Mas será que é dessa forma que você deve administrar seu negócio?
Fazendo uma análise pela ordem inversa do processo, a compra deve se basear pelo consumo. Como o consumo está relacionado ao método de processo de reparo e à qualificação técnica, podemos identificar falhas em alguns desses pontos, seja o descarte precoce de produtos ou mesmo problemas nas fases de execução.
Para que a oficina possa identificar desvios na operação, ela deve compreender e analisar o rendimento dos produtos que utiliza – basicamente, o rendimento é dado pelo poder de repetição de uma ou mais fases de execução.
A oficina não precisa realizar diversos testes práticos para identificar o rendimento de seus produtos. Um método simples a ser adotado para análise do rendimento – e para um acompanhamento da operação desde a aquisição do produto ao descarte – é verificar, ao final do trabalho, o total de peças trabalhadas e o tempo investido no seu uso.
Assim é possível verificar a performance de cada produto em sua fase de operação e também estabelecer comparações quando for necessária a troca do produto atual pelo de outro fabricante.